Antes que a porta se fechasse,
observei-te em corpo inerte,
em silêncio adormecido,
envolto em branco linho.
Entre o precisar partir e o querer ficar
apenas sorri com olhos arteiros,
deliciando-me no desenho de um corpo nu,
de uma perfeição profundamente adormecida.
Voltei.
E antes que a porta se fechasse
e o ranger dos trincos
rompessem o silêncio da madrugada;
com um leve beijo
despedi-me de mais uma noite.
Assim que abrisse novamente a porta
Não mais te encontraria
mas ainda restariam os mesmos lençois,
as mesmas fronhas;
um quarto ainda bagunçado...
...das noites anteriores...
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