quinta-feira, 6 de agosto de 2009


Um pé no topo do vento,
que muda, invade...
e se faz presente...
no invisível do seu poder...
Traz no pranto...
marcas de outras eras,
outros tempos,
outros compassos...
fora do tempo...
que gira no inverso do poder ter,
do poder tempo,
do poder ser.

Calmaria no vento brando
que nos toca,
seda flor da pele,
flor do campo,
no jardim mistério do saber...

Te vejo invisível ser,
as vezes em baladas de folhas,
navega o barco tempo...
alma no sopro do destino,
sem leme,
sem vela,
sem rumo...
do meu querer...

Segue a deriva,
na busca do vento,
perdido e achado...
no porto que se chama alma,
vento te chamo brisa,
te chamo certo e errado.
Te chamo tempo e aliado,
navegue enquanto
teu sopro me faça trégua,
apenas navegue...
apenas brisa....
vento não faça tempestade...
venha leve como brisa...
toque-me com paixão!!!

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