segunda-feira, 18 de janeiro de 2010


O escuro dos dias...
prevaleciam em cada instante
que o interruptor
era desligado
e dava lugar
à uma luz natural própria
de uma entrega sem regras,
análoga,
absoluta e verídica…

Cada toque era um sinal, um gemido ameno de um querer genuíno e o suave deslizar dos dedos pelos corpos era um arrepiar fresco absorto em desejos de irem muito mais além…

Suores extravasavam
pelos poros extasiados
de vulgaridades emocionais,
deixando no ar os seus odores…

Vestidos de luto para o tempo ao qual não desejariam mais do que a sua morte, naquele momento tê-lo vivo era o limiar do fim…

Murmúrios eróticos
eram o adoçante
para o amargo
das discrepâncias
que tinham encastrado
seus destinos…

Lacunas eram arrecadadas entre quatro paredes, numa cama despojada de um vazio preenchido por versos soltos…


E embora...
fosse doído o *adeus*
mais doía
o não se possuírem…


Beijos doces de melll*


Sua Amore!

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